Gestão organizacional para o clero católico: investigação em uma Diocese do estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.7769/gesec.v12i1.1216Palavras-chave:
Formação sacerdotal. Igreja Católica. Gestão paroquial.Resumo
Assim como as demais organizações, a Igreja Católica possui estrutura, formação e administração organizadas. Entretanto, apesar da educação formal rigorosa existente durante o processo de formação sacerdotal, surge uma reflexão quanto a necessidade de inclusão de conhecimentos de base administrativa, tendo em vista que quando são ordenados padres, muitos deles necessitam atuar na gestão das comunidades e na igreja como um todo. Nesse sentido, esse estudo pauta-se na seguinte problemática: de que forma a Igreja Católica pode incluir conhecimentos de gestão administrativa na formação sacerdotal? Qual a contribuição dessa inclusão? No intuito de responder a estas questões, esse artigo apresenta os seguintes objetivos: a) compreender o processo de formação sacerdotal na igreja católica em uma Diocese do estado do Paraná; b) investigar a percepção de sacerdotes e de um seminarista acerca da necessidade de uma formação administrativa; c) identificar como a igreja católica pode incluir conhecimentos de gestão administrativa na formação sacerdotal. Para tanto, utilizou-se de abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, buscando conhecer a realidade formativa de seminaristas e presbíteros da Diocese em estudo, localizada no estado do Paraná, caracterizando-se como um estudo de caso. Os dados foram coletados por observação participante, entrevista e aplicação de questionários e analisados por meio de análise descritiva e de conteúdo. Os principais resultados apontam para a existência de possível lacuna formativa no que concerne a área de gestão de organizações, o que poderia ser amenizado com a oferta de cursos de aperfeiçoamento após o processo de educação formal dos seminaristas ou padres.Downloads
Referências
Bach, F. C. (2007). Administração e economia. Toledo: Centro Integrado de Comunicação.
Brasil. (2002). Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil. Recuperado em 27 de julho, 2019, de: http://goo.gl/tB90g
Campos, D. A. (2015). Organização e gestão na secretarial paroquial. Recuperado em 12 de janeiro, 2020, de: https://goo.gl/a8TtEq
Código de Direito Canônico. (1997). Igreja Católica Romana (10ª ed). São Paulo: Loyola.
Congregação para o clero. (2016). O dom da vocação presbiterial: Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis. Cidade do Vaticano: L’ Osservatore Romano.
Diocese de Guarapuava. (2016). Gestão Eclesial é tema de Encontro do Clero em Guarapuava. Recuperado em 13 de julho, 2020, de: http://diopuava.org.br/?ID=1811
Drucker, P. F. (2001). O Melhor de Peter Drucker, A Sociedade. São Paulo: Nobel.
Machado, D. P. (2013). Sujeitos do direito internacional: Santa Sé e Vaticano. Revista Jus Navigandi, Teresina, 18(3601), maio. Recuperado de: https://jus.com.br/artigos/24424/sujeitos-do-direito-internacional-santa-se-e-vaticano
Murad, A. (2007). Gestão e espiritualidade: uma porta entreaberta. São Paulo: Paulinas.
Nogueira, L. R. (2008). Gestão administrativa e financeira eclesiástica. Rio de Janeiro: Vozes.
Pereira Neto, A. V.; Ferreira, M. R. L. (2011). Modelo de gestão eclesial na paróquia Nossa Senhora Aparecida: Novos desafios. Revista Cultural e cientifica da FAEX, 9(1), 12-32. Recuperado de: https://periodicos.unifacex.com.br/Revista/article/view/102
Pereira, J. C. (2016). A nova secretaria paroquial (1ª ed). São Paulo: Catholicus.
Roesch, S. M. A. (2006). Projetos de estágio e de pesquisa em administração (3ª ed). São Paulo: Atlas.
SBC - Sociedade Brasileira de Canonistas. (2012). Administração paroquial. Recuperado em 13 de janeiro, 2020, de: https://goo.gl/Fq0MpF
Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná. (2020). Campus de Toledo - Cursos – Filosofia. Recuperado em 07 de janeiro, 2020, de: https://cutt.ly/6u54DZL
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
• 1. The author(s) authorize the publication of the article in the journal.
• 2. The author(s) ensure that the contribution is original and unpublished and is not being evaluated in other journal(s).
• 3. The journal is not responsible for the opinions, ideas and concepts expressed in the texts because they are the sole responsibility of the author(s).
• 4. The publishers reserve the right to make adjustments and textual adaptation to the norms of APA.
• 5. Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
• 6. Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html