Oralidade no espaço acadêmico
DOI:
https://doi.org/10.7769/gesec.v14i1.1584Keywords:
Pesquisa, Oralidade, AcademiaAbstract
O presente artigo se constitui como sequência do estudo denominado: O olhar da Pesquisadora sobre sua Trajetória Intelectual, no qual são apresentadas as primeiras considerações sobre o processo de formação de identidade linguística da pesquisadora e que se desdobram na análise das manifestações orais tanto da docente quanto dos estudantes de uma turma de mestrado na cidade de Lages, no estado de Santa Catarina. Com o objetivo de melhor compreender os mais diversos aspectos que compõem a comunicação oral, destacadamente no espaço acadêmico. Para responder a estas questões, realizou-se uma análise de material de gravação de aulas síncronas ofertadas durante o período pandêmico em 2020. Também se realizou pesquisa por meio de formulário google para conhecer a percepção dos estudantes em relação à comunicação oral em diferentes ambientes, de modo especial o acadêmico. Os participantes foram 22 estudantes com diferentes perfis profissionais e faixa etária de maioria entre 25 e 50 anos (apenas 01 respondente afirma ter mais de 50 anos). Os resultados revelam que a professora manteve marcas linguísticas de sua infância e adolescência e também que os estudantes, embora admitam a riqueza cultural das variações linguísticas e o uso de expressões coloquiais durante as aulas, consideram a norma culta o padrão linguístico mais apropriado a ser empregado no espaço acadêmico. Espera-se que tais resultados e reflexões contribuam para que ocorram mais investigações acerca do lugar da fala e da espontaneidade no espaço acadêmico, bem como reflexões sobre a centralidade do professor nas aulas.
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