Índice de confiança empresarial e ciclo de vida das organizações: um estudo nas micro e pequenas empresas no contexto da Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.7769/gesec.v14i1.1539Keywords:
Índice de Confiança Empresarial, Ciclo de Vida das Organizações, Pequenas EmpresasAbstract
A confiança do empresário é ponto de referência para o sucesso de uma organização, porque confere segurança tanto para a empresa quanto para as pessoas assumirem riscos. Portanto, o empresário deve estar preparado para se reinventar quando houver necessidade. Desde que se iniciou, a pandemia da Covid-19 exigiu a adoção de medidas drásticas para as empresas sobreviverem à crise econômica. Para auxiliar nas soluções em cenários atípicos e radicais como este, pode-se relacionar o ciclo de vida organizacional à confiança empresarial. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa é analisar o índice de confiança dos micro e pequenos empresários em relação às fases do ciclo de vida em que as empresas se encontram, e analisar como esse índice pode afetar o mercado local. Para tanto, realizou-se uma pesquisa survey com as empresas pesquisadas, quantitativa quanto à abordagem e descritiva quanto aos objetivos. Trataram-se os dados por meio de estatística descritiva, testes ANOVA e ANACOR. Como resultados dos dados colhidos, as informações econômicas das empresas analisadas apontaram para o início de uma crise, tendo em vista a variável que aponta para a confiança no futuro, que teve a média 32,54%.
Downloads
References
Adizes, I. (1993). Os ciclos de vida das organizações: como e por que as empresas crescem e morrem e o que fazem a respeito (2a ed.). São Paulo: Pioneira.
Agência Sebrae de Notícias. (2020, 8 abril). Pequenos negócios já representam 30% do Produto Interno Bruto do país. Recuperado em 20 agosto, 2021, de https://www.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/NA/pequenos-negocios-ja-representam-30-do-produto-interno-bruto-do-pais,7b965c911da51710VgnVCM1000004c00210aRCRD.
Amin, V. (2020, 15 abril). Pesquisadores estudam impactos da crise atual nos pequenos negócios. UFMS Notícias. Recuperado em 20 setembro, 2020, de https://www.ufms.br/
pesquisadores-estudam-impactos-da-crise-provocada-pela-covid-19-em-pequenos-negocios/.
Aranha, D. M. (2017). A relação dos indicadores de confiança com o crescimento econômico. Dissertação de Mestrado, Fundação Getulio Vargas, São Paulo, SP.
Bentes, F. G. M. (2006). O poder preditivo do índice de confiança do consumidor no Brasil: uma análise através de vetores autorregressivos. Dissertação de Mestrado, Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, Rio de Janeiro, RJ.
Brito, R. A de, & Bona, S. A. de. (2014). Ciclo de vida organizacional e adesão aos artefatos de contabilidade gerencial: estudo nas empresas do APLTI do sudoeste paranaense. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, PR.
Churchill, N. C., & Lewis, V. L. (1983). The five stages of small business growth. Harvard Business Review, 61:30-50.
Christensen, C. R., & Scott, B .R. (1964). Summary of course activities. In: B. R. Scoot. Stages of corporate development - part 1. Case note nº. 9-371-294. Boston: HBS Case Services.
Confederação Nacional da Indústria. (2008). Índice de Confiança do Empresário Industrial: mudanças metodológicas em 2007. Brasília. (Pesquisas e Sondagens, 3).
Confederação Nacional da Indústria. (2021). Indicadores CNI. Recuperado em 20 agosto, 2021, de http://www6.sistemaindustria.org.br/gpc/externo/estatisticaAcessoSistemaExterno.
faces.
Frezatti, F., Relvas, T. R. S., Nascimento, A. R. do, Junqueira, E. R., & Bido, D. de S. (2010). Perfil de planejamento e ciclo de vida organizacional nas empresas brasileiras. R. Adm, 45(4): 383-399.
Fundação Getulio Vargas. Instituto Brasileiro de Economia. (2019). Sondagem da indústria: aspectos conceituais e metodológicos. Rio de Janeiro: FGV/IBRE. Recuperado em 20 agosto, 2021, de https://portalibre.fgv.br/sites/default/files/2021-08/sondagem-da-industria_fgv_
aspectos-metodologicos_ano-2019.pdf.
Graminho, F. M. (2015, novembro). Sentimento e macroeconomia: uma análise dos índices de confiança no Brasil. Trabalhos para Discussão, 408, Brasília: Banco Central do Brasil. Recuperado em 20 agosto, 2021, de https://www.bcb.gov.br/pec/wps/port/wps408.pdf.
Greiner, L. E. (1972). Evolution and revolution as organizations grow. Harvard Business Review, v. 50(4):37-46.
Guerra, A. C. (2021, 27 junho). Sebrae: pequenos negócios têm maior taxa de mortalidade. Agência Brasil. Recuperado em 20 agosto, de https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/
noticia/2021-06/sebrae-pequenos-negocios-tem-maior-taxa-de-mortalidade.
Hanks, S. H., Watson, C. J., Jansen, E., & Chandler, G. (1993). Tightening the life-cycle
construct: a taxonomic study of growth stage configurations in high-technology
organizations. Entrepreneurship Theory and Practice, 18(2):5-29.
Lester, D. L., Parnell, J. A., & Carraher, S. (2003). Organizational life cycle: a five-stage empirical scale. The International Journal of Organizational Analysis, 11(4):339-354.
Lezana, A. G. R. (1996). Ciclo de vida das pequenas empresas: material didático. Florianópolis: UFSC.
Lippett, G. L., & Schmidt, W. H. (1967). Crises in a developing organization. Harvard Business Review, 45(6), 102-112.
Mello, E. P. G. de, & Figueiredo, F. M. R. (2014, dezembro). Assessing the short-term forecasting power of confidence indices. Working Paper Series, 371. Brasília: Banco Central do Brasil. Recuperado em 20 agosto, 2021, de https://www.bcb.gov.br/pec/wps/ingl/wps371.pdf.
Miller, D., & Friesen, P. (1984). A longitudinal study of the corporate life cycle. Management Science, 30(10), 1161-1183.
Rhenman, E. (1973). Organization theory for long-range planning. London: Wiley.
Ripperger, T. (1998). Ökonomik des Vertauens. Tübingen: Mohr Siebeck.
Scheffe, H. (1953). A method for judging all contrasts in the analysis of variance. Biometrika, 40(1-2):87-110.
Scott, M., & Bruce, R. (1987). Five stages of growth in small business. Long Range Planning, London, 20(3):45-53.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
• 1. The author(s) authorize the publication of the article in the journal.
• 2. The author(s) ensure that the contribution is original and unpublished and is not being evaluated in other journal(s).
• 3. The journal is not responsible for the opinions, ideas and concepts expressed in the texts because they are the sole responsibility of the author(s).
• 4. The publishers reserve the right to make adjustments and textual adaptation to the norms of APA.
• 5. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication, with the work [SPECIFY PERIOD OF TIME] after publication simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
• 6. Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
• 7. Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html