Entre livros e fraldas: dilemas e desafios da maternidade durante a graduação
DOI:
https://doi.org/10.7769/gesec.v14i1.1515Keywords:
Mulher na Universidade, Maternidade, Mãe Trabalhadora, Mulher na EducaçãoAbstract
Aborda a maternidade e como as mulheres a conciliam com o estudo no ensino superior e tem como objetivo geral compreender a influência da maternidade na experiência das mulheres-mães durante a graduação. Para isso, foi realizado levantamento bibliográfico, com a análise do papel social da mulher e sua inserção no ensino superior, e pesquisa de campo, por meio de entrevistas qualitativas semiestruturadas com dez mulheres que conciliam ou conciliaram maternidade e graduação na última década. A pesquisa permitiu concluir que as mulheres-mães enfrentam muitos desafios para conciliar a maternidade com a graduação e que carecem de políticas públicas que propiciem uma passagem menos traumática por essa experiência. Dentre as políticas, se destacam: aumento de creches universitárias, flexibilidade na entrega de trabalhos acadêmicos, disponibilização de informações sobre licença-maternidade, extensão da licença-maternidade para a continuidade da amamentação, licença-maternidade diferenciada para mães de bebês prematuros e capacitação de professores universitários.
Downloads
References
AMAZONAS, M. C.; VIEIRA, L. L.; PINTO, V. C. Modos de subjetivação feminismos, família e trabalho. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 31, n. 2, p. 314-327, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-98932011000200009
ARAGÃO, Milena; KREUTZ, Lúcio. Do ambiente doméstico às salas de aula: novos espaços, velhas representações. Conjectura, Caxias do Sul, v.15, n.3, p. 106-120, dez. 2010. Disponível em: <http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/515/400> Acesso em: 22 nov 2020.
AZEVEDO, Jade Vilar de. Feminismo de revista: análise da apropriação do movimento feminista pelo mercado a partir da revista Elle. Disponível em:<https://security.ufpb.br/cj/contents/tcc/feminismo-de-revista-analise-da-apropriacao-do-movimento-feminista-pelo-mercado-a-partir-da-revista-elle_jade-vilar-de-azevedo.pdf/@@download/file/FEMINISMO%20DE%20REVISTA%20AN%C3%81LISE%20DA%20APROPRIA%C3%87%C3%83O%20DO%20MOVIMENTO%20FEMINISTA%20PELO%20MERCADO%20A%20PARTIR%20DA%20REVISTA%20ELLE_Jade%20Vilar%20De%20Azevedo.pdf>
BARROSO, Carmem; MELLO, Guiomar Namo de. O acesso da mulher ao ensino superior brasileiro. Fundação Carlos Chagas, Cadernos de Pesquisa, n. 15, p. 47- 77, 1975.
BELTRÃO, KaizôIwakami; ALVES, José Eustáquio Diniz. A reversão do Hiato de Gênero na educação brasileira no século XX. Cadernos de Pesquisa, v. 39, n. 136, p. 125-156, jan./abr. 2009. Disponível em: <http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/277> . Acesso em: 23 nov 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742009000100007
BEZERRA, Nathalia. Mulher e Universidade: a longa e difícil luta contra a invisibilidade. In: Conferência Internacional sobre os Sete Saberes, 2010, Fortaleza. Anais... Fortaleza: UECE, 2010. p. 1-8. Disponível em: <https://docplayer.com.br/3070777-Mulher-e-universidade-a-longa-e-dificil-luta-contra-a-invisibilidade.html> Acesso em: 22 nov 2020.
BRASIL. Lei nº 11.770, de 9 de setembro de 2008. Dispõe sobre a criação do Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-maternidade mediante concessão de incentivo fiscal, altera a Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991 e dá outras providências.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11770.htm Acesso em 04 jun 2021.
BRASIL. Portal. Mulheres são maioria na Educação Superior brasileira, 2018. Disponível em: <https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/censo-da-educacao-superior/mulheres-sao-maioria-na-educacao-superior-brasileira>. Acesso em: 24 nov 2020.
CAPPELLE, M. C. A. et al. A produção científica sobre gênero nas organizações: uma meta-análise. REAd – Ed. 57, v. 13, n. 3, set-dez. 2007.
DUARTE, Constância Lima. Feminismo e literatura no Brasil. 2003 Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/6fB3CFy89Kx6wLpwCwKnqfS/?lang=pt Acesso em 02 jun 2021.
GOYENECHE, Priscila Larratea. Mulheres em movimento: estudo exploratório sobre a liderança das mulheres em movimentos sociais na região da Grande Florianópolis. Disponível em:<https://br.123dok.com/document/zln9w26q-movimento-exploratorio-lideranca-movimentos-florianopolis-priscila-larratea-goyeneche.html?utm_source=related_list> Acesso em: 22 nov 2020.
HEILMAN, M. E.; OKIMOTO, T. G. Motherhood: a pontential source of Bias in Employment Decisions. Journal Applied Psychology, v. 93, n. 1, p.189-198, 2008. DOI: https://doi.org/10.1037/0021-9010.93.1.189
LESKINEN, M. Educación una clave hacialaigualdad, Revista Observatorio Social, n. 5, 2004.
LOPES, R. C. S. et al. “No inicio eu saía com o coração partido...”: As primeiras situações de separação mãe-bebê. Revista Brasileira Crescimento Desenvolvimento Humano, v.15, n. 3, p. 26-35, 2005. DOI: https://doi.org/10.7322/jhgd.19768
NAVES, Elisângela Fernandes et al. Inserção, conquistas e evolução das mulheres na política: uma questão de gênero. Disponível em: Acesso em: 24 nov 2020.
NOGUEIRA, Claudia Mazei. O Trabalho duplicado: a divisão sexual no trabalho e na produção: um estudo das trabalhadoras do telemarketing. São Paulo: Expressão popular, 2006, p. 22-34.
OLIVEIRA, R.C. Adolescência, gravidez e maternidade: a percepção de si e a relação com o trabalho, Saúde Soc. São Paulo, v.17, n.4, p. 93-102, 2008 DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902008000400010
PAIM, H. H. S. Marcas no corpo: gravidez e maternidade em grupos populares. In: DUARTE, L. F. D.; LEAL, O. F. (org.). Doença, sofrimento e perturbação: perspectivas etnográficas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998. p. 31-47.
PINTO, Céli Regina Jardim. Feminismo, história e poder. Disponível em: <1_dossie_celi_regina_jardim_pinto_36_06_06_2010.p65 (scielo.br)>Acesso em: 25 nov 2020.
PROBST, Renata Elisiana. A Evolução da Mulher no Mercado de Trabalho, 2015. Disponível em: <https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/a-evoluo-da-mulher-no-mercado-de-trabalho/> Acesso em: 21 nov 2020.
QUEIROZ, Delcele Mascarenhas. Mulheres no Ensino Superior no Brasil. 2000 (?) Disponível em: http://23reuniao.anped.org.br/textos/0301t.PDF Acesso em 02 jun 2021.
RAPOPORT, A.; PICCININI, C. A. A escolha do cuidado alternativo para o bebê e a criança pequena. Estudos de Psicologia, v. 9, n. 3, p. 497-503, 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-294X2004000300012
REIS, Stefani Angeles Souza. Ser mãe na universidade. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) - Curso de Administração, Universidade Federal de Ouro Preto, 2017. Disponível em: https://www.monografias.ufop.br/bitstream/35400000/590/1/MONOGRAFIA_Percep%C3%A7%C3%A3oGestantesUniversidade.pdf Acesso em 02 jun 2021.
ROSEMBERG, Fúlvia. Educação e gênero no Brasil nos anos 80 (versão preliminar). Porto Alegre, 1994, (mimeo.)
SARDENBERG, Cecília; CAPIBARIBE, Fernanda; SANTANA, Carolina. (2008), “Tempos de Mudança, vidas em mutação: o empoderamento de mulheres na Bahia através de gerações”. Fazendo Gênero 8 – Corpo, Violência e Poder. Florianópolis, de 25 a 28 de agosto. Disponível em http://www.wwc2017.eventos.dype.com.br/fg8/sts/ST29/Sardenberg-Capibaribe-Santana_29.pdf Acesso em 11 jun 2021.
SCHMIDT, Natalia Taiza. A dupla jornada de trabalho: reflexão sobre o vínculo da mulher com o trabalho doméstico em contexto de ensino e aprendizagem de sociologia para o nível médio. Revista Eletrônica: LENPES- PIBID de Ciências Sociais – UEL, n. 1, v. 1, jan-jun. 2012. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/lenpes-pibid/pages/arquivos/1%20Edicao/1ordf.%20Edicao.%20Artigo%20SCHMIDT%20N.%20T.pdf
SOUZA, L. R.; RIOS-NETO, E. L.; QUEIROZ, B. L. A relação entre parturição e trabalho feminino no Brasil. Revista Brasileira de Estatística Populacional, v. 28, n. 1, p.57-79, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-30982011000100004
VERGARA, S.C. Projeto e Relatório de Pesquisa em Administração. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
• 1. The author(s) authorize the publication of the article in the journal.
• 2. The author(s) ensure that the contribution is original and unpublished and is not being evaluated in other journal(s).
• 3. The journal is not responsible for the opinions, ideas and concepts expressed in the texts because they are the sole responsibility of the author(s).
• 4. The publishers reserve the right to make adjustments and textual adaptation to the norms of APA.
• 5. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication, with the work [SPECIFY PERIOD OF TIME] after publication simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
• 6. Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
• 7. Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html