O preço de castanhas em cooperativas de caju e sua relação com o preço justo nos anos 2012 a 2018 no Piauí
DOI:
https://doi.org/10.7769/gesec.v13i3.1405Palavras-chave:
Mercado Internacional, Valorização, Comércio JustoResumo
As cooperativas de caju ao buscarem inserir-se no mercado internacional, tiverem que obter uma certificação de Comércio Justo no intuito de obter vantagens não auferidas no mercado brasileiro, entre estas um preço justo pelas castanhas que obtivesse um ganho digno aos agricultores. Logo, objetivou à análise dos fatores que acabam influenciando o preço das castanhas de caju e como estes se comportam no comercio tradicional e pago pelo Fair Trade nas minifábricas coligadas a Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piauí – COCAJUPI recebido pelo produtor. Para tanto, colheu-se informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, apreendendo assim, subsídios sobre o Censo Agropecuário e, usando os dados do sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA na elaboração de tabelas, da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB e do Ministério da Economia, Indústria e Comércio Exterior – MDIC no que diz respeito ao preço da castanha de caju no Piauí e no mercado estrangeiro, respectivamente, ademais contou com apoio documental pertencente à COCAJUPI. Assim, obteve que houve uma redução da área colhida e uma baixa produtividade ao longo dos anos analisados e, isto afetou a oferta do produto, entretanto se compararmos os valores absolutos, fica em evidência um preço da castanha recebido pelo produtor que gera rendimentos positivos. E assim, concluiu-se que apesar do cajucultores viverem numa zona árida, essa atividade a princípio mostrou-se rentável aos cooperados, principalmente quando estes exportam seus produtos pelo Comércio Justo.
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